São cada vez mais comuns, principalmente mais frequentes na região sudeste do país, operações de fiscalização nos sistemas do caminhão relacionados ao Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32). Em apenas uma ação de fiscalização no fim do ano passado, foram aplicados dez autos de infração, no valor de R$ 348 mil, a empresas que produziam, comercializavam ou utilizavam versão adulterada do produto.

Foram apreendidos 21 equipamentos emuladores do Arla 32 e um caminhão. Duas empresas tiveram suas atividades embargadas. A fiscalização consegue detectar até mesmo o uso de ureia agrícola que não atende às exigências do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), causando crime ambiental.

Neste mês de fevereiro circulou nas redes sociais e grupos de whatsapp um vídeo que supostamente mostra dois motoristas detidos por adulteração no caminhão. Outras prisões foram registradas nos noticiários.

O Arla 32 é uma solução usada para controlar a emissão de gases, principalmente óxidos de nitrogênio (Nox), por veículos com motores a diesel. Desde 2012, o uso do Arla 32 é obrigatório junto ao Sistema de Redução Catalisadora (SCR).  O uso de Arla 32 adulterado provoca danos ambientais, além de prejudicar os componentes do veículo, que perde sua garantia, e de aumentar o consumo de combustível. O emulador é um equipamento ilegal que interfere no sistema de controle do nível de emissões poluentes dos veículos a diesel.

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